segunda-feira, 30 de abril de 2012

A Importância do Portfólio Eletrônico na Formação de Professores.




  O portfólio é uma forma mediadora que o professor utiliza para acompanhar o desenvolvimento do aluno. O portfólio como avaliação formativa proporciona aos educandos, principalmente em relação à formação de professores, que demonstre seus conhecimentos e críticas em relação a determinados assuntos, podendo promover também uma autoavaliação de seu aprendizado adquirido durante um determinado período. Assim proporciona tanto para o educando quanto para o educador que promoveu esse tipo de avaliação a identificação dos acertos e erros diante do conhecimento adquirido e a compreensão do assunto proposto para ser avaliado.
  A maneira de avaliação do portfólio é contínua. Com isso o educador avalia a evolução do conhecimento adquirido pelo educando sem se prender a formas avaliativas já pré destinadas, logo, foge de um sistema avaliativo excluente e punitivo.
  O portfólio eletrônico permite uma melhor "conversação" com o texto, pois utilizando a internet como uma ferramenta de pesquisa através de imagens, vídeos (entrevistas, reportagens, etc.), músicas,  entre outros, podemos ter uma melhor compreensão do tema abordado nos textos e em outras atividades propostas pelo educador. 
   Enfim, a utilização do portfólio ao meu  ver tem sido muito importante. Apesar de no primeiro momento em que foi proposto, eu não possuir nenhum tipo de conhecimento referente ao que era um portfólio e nem ao blog, que foi o recurso utilizado pelo professor para que fosse realizado a forma de avaliação. Mas conforme as propostas foram sendo feitas, eu tive a oportunidade de na primeira postagem relembrar minha infância e ao decorrer das postagens demonstrar minha compreensão referente as leituras propostas. De fato este meio inovador de avaliação tem me possibilitado à adquirir novos conhecimentos, tanto de conteúdo quanto de ferramentas eletrônicas, e além disso feito com que saíssemos de uma forma avaliativa massificada.  

 

domingo, 29 de abril de 2012

IX Ciclo de Debates
Diálogo: Escola Municipal Barro Branco e FEBF
 Data do evento: 12 de abril de 2012.
Local: FEBF/UERJ 


Tema: Formação de Comunidades Leitoras na Periferia: A articulação da dimensão pedagógica e política no acesso à leitura.


Objetivos do evento:
  • Refletir em que medida as políticas públicas de incentivo à leitura tanto a nível social, quanto a nível municipal, têm contribuído para a autêntica formação de um cidadão leitor;
  • Promover atividades junto aos responsáveis e alunos, em que a leitura seja legitimada como fonte de conhecimento e prazer;
  • Proporcionar momentos de reflexão sobre a importância da leitura como eixo estruturante da formação humana;
  • Reconhecer como legítimas as múltiplas linguagens que permeiam as práticas leitoras.
1º Momento: 
  
 Apresentação da turma 304 (3º ano), em que as crianças fazem a incenação da vida de Cecília Meireles. 

Alunos da E.M.Barro Branco

2º Momento:
  
 Palestra: "História e história: entrelaces de um viver"
 Palestrante: Maria Dolores Coni Campos (Pedagoga. Mestre em Educação pelo Campo do Cotidiano em Educação da UFF).


Professora Maria Dolores dando sua palestra.


 Maria Dolores diz que dirigiu por muitos anos uma escola situada na periferia da Bahia, fala sobre sua vida e vivências no campo da educação e relata sobre a importância da leitura comentando sobre alguns autores como Cecília Meireles, Monteiro Lobato e Paulo Freire. Durante sua palestra ela conta algumas histórias e relaciona elas com sua vivência na docência.
Ela resitou o poema a "Língua do Nhem" de Cecília Meireles.

A Língua de Nhem
Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.
E estava sempre em casa
a boa velhinha
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também
a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanhava:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha
de cá, de lá, de além,
e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,
 
ficou toda contente,
pois mal a boca abria
  tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

 Ao falar sobre Monteiro Lobato relata que " Monteiro Lobato é a História da Literatura Infantil", pois ele é um dos maiores autores com histórias especialmente direcionadas ao público infantil. 
 Para Maria, Paulo Freire é um grande educador e cita que "A leitura não é somente as letras, mais é aquela que lê o mundo". 

3º Momento:

Conforme foi proposto pelo professor, eu e meu grupo realizamos uma entrevista com dois participantes do evento. 

 Primeiro entrevistamos o Sr. Pedro Paulo Brandão Corrêa (Di Brandão- artista). 

Sr. Pedro Paulo (Di Brandão) próximo de algumas obras dele.

Ele é formado em Estatística pela Escola Nacional de Ciência em Estatística, fez sua pós-graduação em Matemática na UFF e é pintor. É ex-professor voluntário da E.M.Barro Branco onde inicialmente deu aulas de geometria e reciclagem com os alunos da 4ª série e deu continuidade com aulas de desenho e pintura para crianças surdas na mesma escola.
 Para o Sr. Pedro Paulo " A arte traz a junção do emocional com o racional e através da pintura se realiza a leitura e a geometria. A tranferência de pensamento ocorre através da prática (pintura)."

Uma cidade inventada pelo pintor (Di Brandão).


 
Outra obra de Di Brandão.


 Depois realizamos a entrevista com a Professora Nádia Simões que é orientadora educacional. Ela fala sobre o objetivo do evento ser na FEBF e sobre a participação dos pais no evento. 
 Nesta entrevista fizemos dois vídeos que seguem abaixo.


1ª Parte da entrevista com a Professora e 
Orientadora Educacional Nádia Simões.




Considerações finais.










segunda-feira, 23 de abril de 2012

Debate 2: O processo de aquisição da escrita na educação infantil.
Contribuições de Vygotsky.

Suely Amaral Mello, relata que a aquisição da escrita está equívocada, pois está sendo realizada de um modo mecânico que é somente a memorização de letras, que proporciona na criança um aprendizado mecanizado que impossibilita o aluno de desenvolver ao máximo sua inteligência.
 A escrita é um sistema de signos que designa uma cultura e transmite idéias e argumentos, logo está aprendizagem não pode ser ensinada de forma mecânica (palavras compostas) e sim como uma forma de expressão e atribuindo um significado real à palavra que está sendo ensinada. Deve-se ensinar à criança a forma que se escreve fazendo a assimilação das palavras com desenhos. Muitos livros infantis atualmente possuem imagens, para que as crianças possam assimilar as palavras com os desenhos.



















Uma parte do Livro: Menina Bonita do Laço de Fita. 
Como representação da imagem com as letras.

 Desta forma o aprendizado será mais proveitoso através das representações visuais.
 Outra forma seria através do faz-de-conta, pois além de despertar a imaginação da criança, auxilia na atribuição de comportamentos. Exemplo: Ao brincar de "casinha", "mãe e filha" , a criança assume a posição de um personagem que ela está representando.
 Essas brincadeiras auxilia a criança no seu desenvolvimento da escrita, na organização de seu pensamento e a assimilação da situação no brincar com o que ela vai conhecendo no mundo.

    Professora representando a história da Menina Bonita do Laço de Fita, através do
faz-de-conta.

 Enfim, pode-se concluir a partir das idéias da autora, que a melhor forma de aprendizado da escrita seria o processo inverso do que é utilizado atualmente.
Logo:
 O 1º passo seria a comunicação e expressão (desenhos, faz-de-conta);
O 2º passo a escrita (iniciando o ensinamento das letras).
 Podendo obter a melhor compreensão do que é escrito e a relação dos desenhos com os seus respectivos nomes.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Debate 1: Literatura com letras e sem letras na educação infantil do Norte da Itália.

" O livro é instrumento de conhecimento, mas também é um veículo para fomentar o relacionamento".


 Maria Cristina Rizolli, fala sobre a importância da leitura e do contar histórias.
 Diz que o contar histórias desperta a curiosidade das crianças, tornando-as capazes de desenvolver a capacidade de ouvir e de obter ações criativas. O contar histórias, principalmente, de experiências vividas faz com que as crianças tenham um sentimento de pertencimento ao grupo, pois as vivências, os medos, os desconfortos, entre outros sentimentos apresentados na história, aproxima o contador e o ouvinte (a criança) , despertando na criança a curiosidade e a capacidade de criatividade, diante do que lhe foi passado. Logo, ambos demonstram suas capacidades de contar e de ouvir a história. 




  A autora aponta que um dos principais motivos da falta de amor de crianças e jovens pela leitura é a ausência de um adulto que os  estimulem ao hábito e ao prazer da leitura.
  Podemos concluir que as crianças possuem uma curiosidade muito significativa em relação ao que lhe é dito, e que devemos aproveitar este momento para proporcionar em um ambiente favorável , o prazer da leitura e da busca de novos conhecimentos. E esse aproveitamento deve ser realizado tanto pelos educadores quanto pelos pais das crianças, pois o livro possibilitará o aumento do relacionamento com outras pessoas, o entendimento da história e o despertar da imaginação.



 

O video acima é uma entrevista sobre a importância da leitura.