sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Minha avaliação sobre o período:

 De inicio, como em todo surgimento de algo novo, tive receio da proposta de um novo tipo de avaliação, mais ao decorrer das postagens no blog percebi que tive um bom aproveitamento dos textos, pois a utilização de videos e imagens para complementar as postagens nos faz compreender melhor o conteúdo. 
 Gostei da proposta do portfólio eletrônico!
 É uma maneira didática de avaliar os alunos e promover um conhecimento mais amplo sobre as tecnologias, estimulando a criatividade do educando para elaborar o seu blog, colocando suas reflexões sobre os textos estudados e assuntos do seu interesse. Mais também possui seus pontos negativos, pois para a realização de uma proposta desse tipo a internet é essencial, e nem todos tem o acesso em sua residência e em alguns momentos a sala revoluti deixou muito à desejar em relação aos computadores. 
 Enfim, tive um bom aproveitamento do conteúdo e dei o meu máximo para realizar o que foi proposto. :)


A importância de incentivar a leitura nas crianças



No dia Nacional do livro infantil,
 a pedagoga Mirian Lorena Peçanha
 fala da importância da leitura para as crianças.

Grupo 4


A Escola na Sociedade da Informação: Tecnologias, ferramentas e criatividade... em busca de uma alfabetização digital.


Ângela Maria P.Costa.
Márcia Cristina S. Dória.
Silvia Regina L. Lima.
Simone da Cunha Diaz.

 O texto aborda sobre a importância das diferentes tecnologias e ferramentas que devem estar disponibilizadas nas escolas. 
 Sabe-se que esses recursos tecnológicos, mais do que nunca, devem estar presentes no contexto escolar: 1º por serem recursos atuais por conta da globalização e 2º por proporcionar, aos alunos que não tem conhecimento desta tecnologia, uma interação com os recursos atuais para que não fiquem deslocados dos grupos que possuem esse conhecimento. Além disso os professores devem ter ao menos os conhecimentos básicos (pacote office) para poder ensinar com qualidade os alunos. 

Crianças utilizando o computador

 O texto fala sobre a escola tic tic tac que utiliza esses recursos.

Obs: clicando no nome acima: escola tic tic tac vocês entraram no site da escola e na opção Aulas Complementares poderão ver o objetivo das aulas de informática, além de conhecer um pouco a escola. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Grupo 3


Mídia Escrita e Letramento: Jornais e revistas na sala de aula.

                               Autor: Equipe de professores da Escola
                                                   Municipal Adlai Stevenson.

 Ler " é mais do que decifrar, do que passar os olhos e captar o significado" 

 O texto aborda sobre a utilização da mídia impressa (jornais e revistas) em sala de aula, como uma estratégia didático-pedagógica que além de possibilitar a aquisição da capacidade de leitura, trabalhar o processo cognitivo, o despertar de idéias, o educando terá acesso à informação.
 Há necessidade de ultrapassar a concepção de que "ler é bom", pois a leitura está presente no cotidiano e nem tudo que lemos é por gostar ou ter "prazer". A leitura para a maioria das pessoas é a da necessidade, obrigação, enfim, mais não quer dizer que não haja interesse nela, como por exemplo: o prazer de adquirir  conhecimentos a partir deste ato.

Segundo Geraldi (1999), há quatro formas de ler:
  • A leitura-busca-de-informações: busca da informação desejada.
  • Leitura- estudo-de-texto: busca-se o entendimento do texto.
  • Leitura do texto-pretexto: entendimento do contexto.
  • Leitura-fruição-do-texto: leitura sem compromisso.


Práticas docentes:

  • Facilitador: provedor dos meios de leitura.
  • Integrador: ajuda na integração com o texto.
  • Mediador.

Na relação professor-aluno, o educador é o mais "experiente", logo, deve estar sempre se aprimorando.

 A linguagem escrita na imprensa é uma estratégia de acesso à cultura e a informação para favorecer educabilidade na educação básica. 
 Com a mídia escrita, principalmente as revistas e jornais, o educador pode utilizar os títulos para trabalhar em sala de aula, pois antecipa a informação, apresenta uma síntese do assunto e a ideia central e ainda é composto por frases em ordem direta, possui linguagem objetiva ou de juízo de valor. 
 As revistas se caracterizam por funções culturais mais complexas, ao contrário do jornal que possuem a função de informar assuntos do cotidiano e atinge um público maior.
 
As imagens, abaixo, possibilita a percepção da diferença entre o jornal e a revista.


Jornal
Revista

Grupo 2


Das aprendizagens e das metodologias de Ensino...dilemas da gestão escolar.

                                     Autora: Amélia Escotto do Amaral Ribeiro.

 O texto faz uma reflexão dos dilemas da gestão escolar, que favorece o oferecimento de uma aprendizagem "significativa" para os educandos. Diz respeito também ao perfil do professor/gestor de excelência, apontando cinco aspectos ético-morais que ele deve possuir no contexto escolar como a leveza, a exatidão, a visibilidade e a multiplicidade.
 O texto fala sobre a importância de no processo de ensino e aprendizagem do aluno o professor/gestor aponte qual é:
  • A finalidade para a realização da tarefa: tendo em vista a aquisição de conhecimentos, aquisição de hábitos, desenvolvimento da autonomia do aluno e a criatividade. Com este contexto a tarefa não fica fadada ao fracasso, despertando no educando o interesse em realizar as tarefas propostas.
  • O tempo das atividades/ tarefas: é essencial a delimitação do tempo, de modo que atividades muito longas promove a dispersão do aluno ao realizar a atividade proposta;
  • O planejamento, proposição e organização da tarefa: pois é a função do professor oferecer os esquemas de assimilação necessários à realização da tarefa para que os alunos se oriente na realização da mesma. 
 Enfim, o texto aborda as formas mais adequadas da gestão escolar e a relação professor/aluno dentro do contesto escolar, permitindo assim que haja uma interação entre ambos e uma melhor aquisição de conhecimento.

Grupo 1: Ana Paula, Anailza, Camila e Claúdia. 


Interação, Alfabetização e Letramento: uma proposta de/para alfabetizar, letrando.              
                                            Autor: Sérgio Roberto Costa. 


O texto aborda sobre a importância da leitura e possui uma grande ênfase na questão da Alfabetização x Letramento.
  • Alfabetização: Ensino do conhecimento das letras, leitura e escrita.
  • Letramento: Conjunto de práticas de uso da linguagem escrita numa dada sociedade ou contexto.


  Conceito de Interação:



  É um termo que vem sendo utilizado desde a década de 70 na literatura psicolinguística e antropológica.
 Na linha comunicativo etnográfico interacionista, a interação social é interpretada como andaime facilitador. Já na linha sócio-construtivista, a interação social é a gênese da aquisição da aprendizagem.
 O papel da interação social no desenvolvimento da cognição, da aprendizagem e do conhecimento está ligada em relação à fala externa e o pensamento (fala) interior, isto é, o modo como a fala externa afeta o interior.

Interação das crianças em sala de aula.


  Conceito de alfabetização e letramento:

 Segundo o dicionário Aurélio analfabeto é aquele que vive em estado ou condição de quem não sabe ler nem escrever.

  • O que vem a ser letramento?

  No sentido tradicional escolar o termo alfabetização foi usado para separar grupos letrados e não letrados nas sociedades que usam a escrita. E segundo o Aurélio letrado é aquele que é versado em letras, erudito. Aquele que não possui conhecimentos literários, ou aquele, no sentido literal da palavra letra, que não domina total ou quase totalmente a letra.
 Enfim, a concepção de letramento vai além do saber ler/escrever, pois implica saber fazer uso frequente e competente da leitura e da escrita, individual ou socialmente.

 Conceitos de gêneros discursivos e textuais:

 Existem em várias instituições e em várias esferas sociais, isto é, em vários domínios discursivos. Circulam em suportes/portadores diversos: livros, revistas, jornais, painéis (outdoors), cartazes, telas de TV e de computador, panfletos, embalagens, etc.
 Os gêneros discursivos são divididos em primários e secundários:
  •    Um enunciado de gênero primário- vai ser compreendido por sua relação com o contexto imediato,ou seja, com a situação de produção real, onde acontece a ação comunicativa.
  •     Um enunciado de gênero secundário- constitui uma ação em si mesma e vai ser compreendido pelas (co)referências entre os enunciados dentro do próprio texto que deve ter sua própria rede de indicações, coesas e coerentes.

 Aprender a escrever, significa dominar um conjunto funcional discursivo e fraseológico longe de uma simples função visual de grafemas ou de uma simples transcrição deles.






segunda-feira, 30 de abril de 2012

A Importância do Portfólio Eletrônico na Formação de Professores.




  O portfólio é uma forma mediadora que o professor utiliza para acompanhar o desenvolvimento do aluno. O portfólio como avaliação formativa proporciona aos educandos, principalmente em relação à formação de professores, que demonstre seus conhecimentos e críticas em relação a determinados assuntos, podendo promover também uma autoavaliação de seu aprendizado adquirido durante um determinado período. Assim proporciona tanto para o educando quanto para o educador que promoveu esse tipo de avaliação a identificação dos acertos e erros diante do conhecimento adquirido e a compreensão do assunto proposto para ser avaliado.
  A maneira de avaliação do portfólio é contínua. Com isso o educador avalia a evolução do conhecimento adquirido pelo educando sem se prender a formas avaliativas já pré destinadas, logo, foge de um sistema avaliativo excluente e punitivo.
  O portfólio eletrônico permite uma melhor "conversação" com o texto, pois utilizando a internet como uma ferramenta de pesquisa através de imagens, vídeos (entrevistas, reportagens, etc.), músicas,  entre outros, podemos ter uma melhor compreensão do tema abordado nos textos e em outras atividades propostas pelo educador. 
   Enfim, a utilização do portfólio ao meu  ver tem sido muito importante. Apesar de no primeiro momento em que foi proposto, eu não possuir nenhum tipo de conhecimento referente ao que era um portfólio e nem ao blog, que foi o recurso utilizado pelo professor para que fosse realizado a forma de avaliação. Mas conforme as propostas foram sendo feitas, eu tive a oportunidade de na primeira postagem relembrar minha infância e ao decorrer das postagens demonstrar minha compreensão referente as leituras propostas. De fato este meio inovador de avaliação tem me possibilitado à adquirir novos conhecimentos, tanto de conteúdo quanto de ferramentas eletrônicas, e além disso feito com que saíssemos de uma forma avaliativa massificada.  

 

domingo, 29 de abril de 2012

IX Ciclo de Debates
Diálogo: Escola Municipal Barro Branco e FEBF
 Data do evento: 12 de abril de 2012.
Local: FEBF/UERJ 


Tema: Formação de Comunidades Leitoras na Periferia: A articulação da dimensão pedagógica e política no acesso à leitura.


Objetivos do evento:
  • Refletir em que medida as políticas públicas de incentivo à leitura tanto a nível social, quanto a nível municipal, têm contribuído para a autêntica formação de um cidadão leitor;
  • Promover atividades junto aos responsáveis e alunos, em que a leitura seja legitimada como fonte de conhecimento e prazer;
  • Proporcionar momentos de reflexão sobre a importância da leitura como eixo estruturante da formação humana;
  • Reconhecer como legítimas as múltiplas linguagens que permeiam as práticas leitoras.
1º Momento: 
  
 Apresentação da turma 304 (3º ano), em que as crianças fazem a incenação da vida de Cecília Meireles. 

Alunos da E.M.Barro Branco

2º Momento:
  
 Palestra: "História e história: entrelaces de um viver"
 Palestrante: Maria Dolores Coni Campos (Pedagoga. Mestre em Educação pelo Campo do Cotidiano em Educação da UFF).


Professora Maria Dolores dando sua palestra.


 Maria Dolores diz que dirigiu por muitos anos uma escola situada na periferia da Bahia, fala sobre sua vida e vivências no campo da educação e relata sobre a importância da leitura comentando sobre alguns autores como Cecília Meireles, Monteiro Lobato e Paulo Freire. Durante sua palestra ela conta algumas histórias e relaciona elas com sua vivência na docência.
Ela resitou o poema a "Língua do Nhem" de Cecília Meireles.

A Língua de Nhem
Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.
E estava sempre em casa
a boa velhinha
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também
a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanhava:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha
de cá, de lá, de além,
e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,
 
ficou toda contente,
pois mal a boca abria
  tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

 Ao falar sobre Monteiro Lobato relata que " Monteiro Lobato é a História da Literatura Infantil", pois ele é um dos maiores autores com histórias especialmente direcionadas ao público infantil. 
 Para Maria, Paulo Freire é um grande educador e cita que "A leitura não é somente as letras, mais é aquela que lê o mundo". 

3º Momento:

Conforme foi proposto pelo professor, eu e meu grupo realizamos uma entrevista com dois participantes do evento. 

 Primeiro entrevistamos o Sr. Pedro Paulo Brandão Corrêa (Di Brandão- artista). 

Sr. Pedro Paulo (Di Brandão) próximo de algumas obras dele.

Ele é formado em Estatística pela Escola Nacional de Ciência em Estatística, fez sua pós-graduação em Matemática na UFF e é pintor. É ex-professor voluntário da E.M.Barro Branco onde inicialmente deu aulas de geometria e reciclagem com os alunos da 4ª série e deu continuidade com aulas de desenho e pintura para crianças surdas na mesma escola.
 Para o Sr. Pedro Paulo " A arte traz a junção do emocional com o racional e através da pintura se realiza a leitura e a geometria. A tranferência de pensamento ocorre através da prática (pintura)."

Uma cidade inventada pelo pintor (Di Brandão).


 
Outra obra de Di Brandão.


 Depois realizamos a entrevista com a Professora Nádia Simões que é orientadora educacional. Ela fala sobre o objetivo do evento ser na FEBF e sobre a participação dos pais no evento. 
 Nesta entrevista fizemos dois vídeos que seguem abaixo.


1ª Parte da entrevista com a Professora e 
Orientadora Educacional Nádia Simões.




Considerações finais.










segunda-feira, 23 de abril de 2012

Debate 2: O processo de aquisição da escrita na educação infantil.
Contribuições de Vygotsky.

Suely Amaral Mello, relata que a aquisição da escrita está equívocada, pois está sendo realizada de um modo mecânico que é somente a memorização de letras, que proporciona na criança um aprendizado mecanizado que impossibilita o aluno de desenvolver ao máximo sua inteligência.
 A escrita é um sistema de signos que designa uma cultura e transmite idéias e argumentos, logo está aprendizagem não pode ser ensinada de forma mecânica (palavras compostas) e sim como uma forma de expressão e atribuindo um significado real à palavra que está sendo ensinada. Deve-se ensinar à criança a forma que se escreve fazendo a assimilação das palavras com desenhos. Muitos livros infantis atualmente possuem imagens, para que as crianças possam assimilar as palavras com os desenhos.



















Uma parte do Livro: Menina Bonita do Laço de Fita. 
Como representação da imagem com as letras.

 Desta forma o aprendizado será mais proveitoso através das representações visuais.
 Outra forma seria através do faz-de-conta, pois além de despertar a imaginação da criança, auxilia na atribuição de comportamentos. Exemplo: Ao brincar de "casinha", "mãe e filha" , a criança assume a posição de um personagem que ela está representando.
 Essas brincadeiras auxilia a criança no seu desenvolvimento da escrita, na organização de seu pensamento e a assimilação da situação no brincar com o que ela vai conhecendo no mundo.

    Professora representando a história da Menina Bonita do Laço de Fita, através do
faz-de-conta.

 Enfim, pode-se concluir a partir das idéias da autora, que a melhor forma de aprendizado da escrita seria o processo inverso do que é utilizado atualmente.
Logo:
 O 1º passo seria a comunicação e expressão (desenhos, faz-de-conta);
O 2º passo a escrita (iniciando o ensinamento das letras).
 Podendo obter a melhor compreensão do que é escrito e a relação dos desenhos com os seus respectivos nomes.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Debate 1: Literatura com letras e sem letras na educação infantil do Norte da Itália.

" O livro é instrumento de conhecimento, mas também é um veículo para fomentar o relacionamento".


 Maria Cristina Rizolli, fala sobre a importância da leitura e do contar histórias.
 Diz que o contar histórias desperta a curiosidade das crianças, tornando-as capazes de desenvolver a capacidade de ouvir e de obter ações criativas. O contar histórias, principalmente, de experiências vividas faz com que as crianças tenham um sentimento de pertencimento ao grupo, pois as vivências, os medos, os desconfortos, entre outros sentimentos apresentados na história, aproxima o contador e o ouvinte (a criança) , despertando na criança a curiosidade e a capacidade de criatividade, diante do que lhe foi passado. Logo, ambos demonstram suas capacidades de contar e de ouvir a história. 




  A autora aponta que um dos principais motivos da falta de amor de crianças e jovens pela leitura é a ausência de um adulto que os  estimulem ao hábito e ao prazer da leitura.
  Podemos concluir que as crianças possuem uma curiosidade muito significativa em relação ao que lhe é dito, e que devemos aproveitar este momento para proporcionar em um ambiente favorável , o prazer da leitura e da busca de novos conhecimentos. E esse aproveitamento deve ser realizado tanto pelos educadores quanto pelos pais das crianças, pois o livro possibilitará o aumento do relacionamento com outras pessoas, o entendimento da história e o despertar da imaginação.



 

O video acima é uma entrevista sobre a importância da leitura. 


segunda-feira, 26 de março de 2012

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)

 A música relata perfeitamente a minha relação com o caderno (não só a minha mais de muitas pessoas). Aprendi durante toda minha infância que o meu caderno deveria ser bem cuidado, pois ele me acompanharia a cada dia durante o meu aprendizado e serviria como um auxilio, logo, deveria estar em perfeita ordem e conservação. 
 Lembro que o enfeitava desenhando nas margens corações, flores e no cabeçalho das atividades de casa desenhava uma casinha.
 O caderno sempre me acompanhou durante toda minha trajetória escolar e atualmente na minha vida acadêmica, mais com uma menor utilização. 
 Ele significa para mim um lugar onde posso colocar meus pensamentos, lembranças, tudo que eu quiser. Inclusive tenho um caderno de poemas e versos que guardo durante anos com muito carinho. 
 Enfim, o caderno sempre foi e sempre será a minha melhor representação de coisas que se perderam, mais com apenas uma olhada para as folhas (onde escrevi, desenhei, entre outras coisas) fará passar um filme em minha mente e recordarei todos os momentos maravilhosos que passei, principalmente, na minha infância!   

domingo, 25 de março de 2012



Minha Infância ....

 Ah, falar da minha infância é relembrar momentos e algumas pessoas que hoje já não fazem parte da minha vida.

 Quando eu tinha 3 anos ingressei na escola. Me recordo que chorava muito e que não queria ficar. A professora ia me levando para a sala e eu fica chorando e chamando minha mãe. Depois de um tempo me acostumei e passei a gostar, pois tinha brincadeiras, musiquinhas, diversão. Mesmo sendo muito tímida e querer ficar no meu cantinho, a professora me incentivava a me juntar com as outras crianças.

 Todos os dias minha mãe ia me buscar e minha avó materna sempre estava me esperando em frente a casa dela. No momento em que avistava aquele sorriso lindo, saia correndo para abraça-la e como de costume ela me perguntava como tinha sido a escola e sempre pedia para eu cantar todas as musiquinhas que tinha aprendido.

 Lembro que eu e meu irmão sempre brincavamos juntos. Quando eu tinha 5 anos e ele 8 anos, inventamos de fazer uma casinha de isopor e pinta-la com tinta guanche. Em um outro momento, quando a nossa casa estava sendo pintada, ele inventou de pegar as latas de tinta que estavam vazias, um cabo de vassoura quebrado, sacolas plásticas e durex para fazer uma "bateria". Ficamos aproximadamente 1 mês com a nossa "bateria" improvisada. Minha mãe ficava irritadissima com o barulho, por isso passamos a brincar só quando ela não estava em casa. Até que um dia ela jogou a nossa "invenção" no lixo, pois decidimos brincar justamente no momento que ela estava em casa. De fato o barulho era insuportável. Rs's.

  Em alguns finais de semana a família se reunia na minha casa. Aquele era o momento em que todos os primos se reunia para brincar, dançar, tomar banho de piscina, entre outras coisas que criança adora fazer.

Quando isso não acontecia, ficava somente meus pais, eu e meu irmão. Sempre fui muito apegada ao meu pai. Ele sempre dizia que eu era " A princesinha do papai!".

 Aos 7 anos, minha avó faleceu. Perdi completamente o chão, pois ela era como se fosse minha 2ª mãe, aquela que me enchia de mimos. Custei a acreditar que ela tinha partido. Chorava muito e ficava chamando ela. Minha mãe fazia o máximo para não chorar na minha frente e tentava me consolar dizendo que ela tinha ido para um lugar melhor e que sempre estaria comigo. Depois de um bom tempo, entendi que mesmo que ela não estivesse comigo pessoalmente, sempre iria estar em minhas lembranças e que recordaria os nossos momentos com muita alegria.


  Enfim, todos os momentos que vivi na minha infância é o reflexo do que sou hoje.